sexta-feira, 16 de maio de 2008

Peça | O Avarento

Valério, jovem separado da família, após certas perturbações sociais, semelhantes às hodiernas, salvou Elisa do perigo de morrer afogada. Apaixonado pela jovem, resolve vir colocar-se como mordomo do pai desta, Harpagão, que quer casar sua filha com outro homem. Cleanto irmão de Elisa ama Mariana, que por sua vez circula entre pai e filho. Falta Anselmo: «deus ex machina», espécie de gato-com-botas napolitano, alguém que não precisa de ser senão o que é, isto é, um fantoche simpático. É sobre este fundo de intriga amorosa que nós vamos ver a projecção desse vício medonho: a avareza, atormentando o burguês egoísta. O desfecho é atabalhoado, artificial, postiço, longo, enfadonho, e o essencial é que feche a intriga aberta na cena inicial.



Ficha Técnica Encenação: Pedro Penim Interpretação: Ana Linda, Cheila, Dana Rodrigues, Gil Mac, José Carlos Pereira, Liliana Abreu, Magui, Maria Inês Cruz, Paula Rita, Pedro Fernandes, Su, Talita, Tessa, Zéquinha

CITAC, Circulo de Iniciação Teatral e Académica de Coimbra / Universidade de Coimbra