sábado, 17 de maio de 2008

Peça | Dar Corpo ao Manifesto

Dar corpo ao manifesto, parte da instalação de textos, cuja especificidade é serem manifestos a que os actores dão corpo, apropriando-se deles, discutindo com eles, e construindo situações em que a presença de cada actor em palco é o factor teatral mais importante. O manifesto é um texto que, por natureza, é um u-topos, ou seja um discurso ainda sem lugar que não seja o da utopia ou da disforia. Aqui, também sem lugar. os manifestos cruzam-se por estilhaços e fragmentos sem imagem definida ou completa, refazendo uma história no vai-vém que possuem entre o passado da sua constituição, e o presente da sua afectação social e cultural. É a enunciação do desejo político, que aqui se encena, cada vez que os manifestos ressoam no palco.


Ficha Técnica Encenação: João Cabral e Rosa Cabral Interpretação: Eleonora Rocha, Gonçalo Fortes Dacosta, Inês Vigário Nunes, Mariana Vital, Tânia Rita dos Santos, Marina Pacheco Nobre, Maria Ana Monteiro e Sofia Mendes
ULTIMACTO / Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação - Universidade de Lisboa